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Um sino brada só na imensidão

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Um sino brada só, na imensidão,
meu velho companheiro desta tarde,
seu triste e longo som traz a saudade,
lembrando, além da morte, a solidão…

Repete em seu repique a lentidão,
abraça toda a terra, a realidade,
e esvai em mim meu ser, minha entidade,
já mal oiço bater o coração!

Soturno, lá badala a sua lei,
dolente no seu som, vago e alheado,
simula a voz dorida de algum rei,

que há muito do seu trono foi tirado..
Parece um sentimento onde encontrei
a face entristecida do meu fado….

 

(Rui Rosas da Silva)

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